Para iniciar o debate, a gente tem trazido autores e dessa vez, trouxemos aqui para a reflexão uma frase do cineasta Jean Renoir, que dizia que “Tudo o que se mexe sobre uma tela é cinema”. Os tempos mudaram, e agora em pleno 2020, temos reels, stories, e diferentes tipos de tela. Acho que hoje nem tudo que está na tela é realmente cinema. Concordam?
Mas partindo para o real tema do nosso episódio, nós pegamos o livro “O Documentário – Um Outro Cinema”, escrito por Guy Gauthier, que diz: “Alguns dizem: ‘tudo é ficção’. O que é verdade (uma imagem, mesmo a de ‘A Invenção de Morel’, não pode competir com a experiência vivida), mas que tira da ficção um valor operatório: aquilo que pretende englobar tudo não pode servir para distinguir. Outros dizem: ‘tudo é documentário’. O que também é verdade (não há invenção delirante que não se possa datar a posteriori), mas igualmente estéril. A menos que se adote esse ponto de vista original e perigoso, que consideraria toda ficção, a princípio, como um documentário, e todo documentário, a princípio como uma ficção, correndo o risco de se perder”.

Nesta nova temporada, as três jornalistas e críticas de cinema, Larissa Lago, Poliana Fontenele e Sara Rodrigues, comentam a história dos gêneros e explicam como identificar determinado gênero. O foco principal do segundo episódio são os documentários, que revelam muito sobre a vida real, e suas grandes características.
Aqui estão alguns filmes citados durante o episódio e as indicações de onde você pode encontrá-los:
- Elena (2013), Petra Costa. Disponível na Netflix.
- Indústria Americana (2019), Steven Bognar e Julia Reichert. Disponível na Netflix.
- Miss Americana (2020), Lana Wilson. Disponível na Netflix.
- Cheer (2020), Greg Whiteley. Série disponível na Netflix.
- Pandemia (2020). Série disponível na Netflix.
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